quarta-feira, 23 de novembro de 2011

COSMUS em Santa Maria, eta gente que anda....no Congresso de Estudantes....que educação é essa, que educação queremos...

COSMUS em apoio a campanha pela Doação de Sangue pelo Coletivo Santo Ângelo!


Nas palavras de Isabel Cristina Spies, do Coletivo Santo Ângelo, no Facebook:
Nós do movimento estudantil VER-SUS convidamos você a participar da nossa mobilização comemorando o dia do DOADOR DE SANGUE. Nosso movimento terá inicio as 8:30h do dia 25 de novembro na praça do Brique (Acadêmicos da URI-Santo Ângelo não importando sua área de atuação receberá um atestado de participação valendo 8h).
Nosso foco será a conscientização de toda a população sobre a importância da DOAÇÃO DE SANGUE. 
Temos como objetivos explicar/esclarecer dúvida sobre esse procedimento e mostrar como um gesto simples é importante e necessário para SALVAR VIDAS. Iremos distribuir panfletos nos semáforos, comércios, praças, bem como iremos até a RBS e rádios disseminar esta mensagem, convidando a população a participar e se agregar a está luta a FAVOR DA VIDA.
Seu amor pode fazer TODA a diferença, salve até TRÊS vidas com um pequeno gesto!

Venha e PARTICIPE você também!

COSMUS na reunião do CES e CMS....

Semana Acadêmica de Enfermagem, lá estava membro do COSMUS....

COSMUS em Córdoba e muitas histórias contadas....

domingo, 13 de novembro de 2011

COSMUS no CBEU em encontro no Coletivo VIVER_SUS!

Roda de conversa com Levante da Juventude POA!

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CIES Estadual em recomposição....

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Na Unisinos, conversa das andanças prol VER_SUS!

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Encontro Nacional de Educação Permanente em Saúde, Porto Alegre/RS

No primeiro dia (9.11.11)....



No segundo dia (10.11.11), Lairton e Jaque na mesa sobre o VER_SUS, representando o Coletivo VIVER_SUS, composto pelo COSMUS, GESC, INTENSUS, SANTO ÂNGELO, SANTA MARIA, TRÊS DE MAIO, CRUZ ALTA:


A gente tem muita fome...de conhecimento, justiça, paz....se alimenta de sonhos, esperança, luta.....



Nesta data, roda de conversa do COLETIVO VIVER_SUS, cá estamos contaminados, no corredor de acesso a salas, no terceiro andar do prédio da Educação/UFRGS/POA:

LINKS para textos.....

PNEPS
CIES o que é
VER_SUS....

Criação do Coletivo VIVER_SUS!

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LINK AO COLETIVO VIVER SUS

COSMUS ocupando espaços...

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Reunião CIES Estadual.....relato da experiência neste espaço...

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RELATÓRIO CARTA DE PALMEIRA!

CARTOGRAFIAS DO
I Encontro de Estudantes e Apoiadores das Macrorregiões de Saúde Centro Oeste, Missioneira e Norte do Rio Grande do Sul na construção das Vivências e Estágios na realidade do SUS

RELATÓRIO CARTA DE PALMEIRA

Esta cartografia do evento que nos reúne, estudantes, apoiadores, movimentos sociais, trabalhadores e gestores de saúde, universidade e gestão estadual, é construída com a tinta de cada um na produção de cores coletivas.

Aos oito e nove dias do mês de outubro de dois mil e onze, ocorreu o I Encontro de Estudantes e Apoiadores das Macrorregiões de Saúde Centro Oeste, Missioneira e Norte do Rio Grande do Sul na construção das Vivências e Estágios na realidade do SUS. Este evento contou com a participação das seguintes pessoas: Cleni Roselaine Costa Hofmann Ianzer, Lairton Bueno Martins, Vanessa Fátima Schons, Liamara Denise Ubessi, Lotário de Souza, Tiago dos Santos Alves, Jorge Tadeu Senna, Alex Monaiar, Ana Paula Lemos, Deiwytt Naomar Rustick, Fabricio Santana da Silva, Ana Lia Benini, Adrieli, Iarema Fabieli Oliveira de Barros, Lidiane Taís Winck, Andressa Ercolani Duarte, Lauren Aguiar, Leonara, Marcio Antunes de Chaves, Dayana Rodrigues Leão, Marieta da Silva, Plínio Simas, Lauro Allan Almeida, Zeca, Brasília Ribeiro Freitas, Alessandra Cristina Pereira dos Santos, Hanzel Sabório Penha, Andreia Cristina Campigotto, Patricia Chagas, Fernanda Beregaray Cabral, Graziela Piovesan, Taise Pani Manfio, Dejanira Sales, Egídio Ribeiro de Freitas, Nair Schuch, Cleto Salbego, Sabrina da Silva Siqueira, Patricia de Almeida Cassol, Stéfani Figueiredo Maciel, Gabriela Favero Alberti, Cristiane Brum Anible, Renato Vasconcellos Dorneles, Maiara Gauer Ribeiro, Aline de Cassia Bonoto Gurski, Mare Vane da Silva Cunha, Patricia Stagherlin Minussi, Paula Vessozi Maggio, Zaira Tissot, Barbara Juliana Konig Küster, Marcia Cristiane Rambo, Gabriela Quartiero, Rafael Quatrin, Viviane Gallon Mendonça, Vanessa da Silva Bortoli, Juliana Fabris, Alana Rodrigues Machado, Gabriela Andreatta Roessler, Gelson Antônio Gross, Silvana Sangiovo, Karoline de Quadros, Priscila Pletsch, Jaqueline Arboit, Juliano Gustavo Tramm, Karine Kunzler, Gisáh Michels Chein, Jânio Ottonelli, Obaldo de Souza Vargas Filho, Maiara Carmosina Hirt, Raquel Pelinson, Marta Gadea, Leonardo da Silva Soares, Carolina Fraga, Franciele Batistella, José Mássimo Ilha, Gabriele Barroso Dalcin, Isadora Carlotto Minozzo, Dream Falcão da Costa, Andressa Magalhães Flores, Marta, Jonatas Alan Torquetti, Noedi Fernandes Freitas. As mesmas procedem de dezoito municípios – Cruz Alta, Horizontina, Ibirubá, Ijuí, Jóia, Júlio de Castilhos Palmeira das Missões, Pontão, Porto Alegre, Ronda Alta, Santa Maria, Santa Bárbara do Sul, Santa Maria, Santiago, Santo Ângelo, Tenente Portela, Três de Maio, dentre outras, algumas destas sede de Universidades, Organizações, Movimentos Sociais de vinculação de estudantes e apoiadores, quais são: Centro de Educação Superior Norte/Universidade Federal de Santa Maria, campus Palmeira das Missões, Universidade Federal de Santa Maria, campus Santa Maria, Universidade Regional Integrada - URI, campus Santiago, Sociedade Educativa de Três de Maio - SETREM, campus Três de Maio, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, campus Ijuí e campus Santa Rosa, Universidade de Cruz alta – UNICRUZ, campus Cruz Alta, Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa – FUMSSAR, Santa Rosa/RS, 15ª Coordenadoria Regional de Saúde/Comissão de Integração Ensino-Serviço, 19ª Coordenadoria Regional e Saúde, Movimento Sem Terra, Movimento Pequenos/as Agricultores/as, Movimento Indígena, Movimento da Luta Antimanicomial, Movimento Levante da Juventude. Estes municípios, local de residência dos participantes e sede de organizações e movimentos compreendem a área de abrangência de nove regiões de saúde – 1ª (Porto Alegre); 4ª (Santa Maria); 6ª (Passo Fundo); 9ª (Cruz Alta); 12ª (Santo Ângelo); 14ª (Santa Rosa);  15ª (Palmeia das Missões); 17ª (Ijuí); 19ª (Frederico Wespthalen), correspondentes a quatro macrorregiões de saúde – Centro Oeste, Metropolitana, Missioneira e Norte. Os participantes realizam ou realizaram formação nas seguintes áreas da saúde e afins: enfermagem, psicologia, terapia ocupacional, nutrição, história, filosofia, odontologia, medicina, fisioterapia, pedagogia e administração.

O encontro iniciou com a apresentação dos participantes que mencionaram suas expectativas em relação ao evento e quanto ao VER_SUS, e desta forma, eis o registro de algumas falas: “choque de realidade”, “mobilização para mudança em saúde”, “buscar o grupo”, “distância das disciplinas da prática”, “curiosidade pela saúde publica”, “saúde mental”, “acredita no SUS”, “movimentos sociais”, “veio para conhecer o VER_SUS”, “retomar o VER_SUS”, “inserção no SUS de forma mais crítica”, “pela primeira vez está aqui nesse processo com estudantes”, “o SUS é o melhor do mundo”, “ajudar a construir o SUS”, “se sente cria do SUS”, “se alguém não se apropriar desse discurso do SUS, alguém irá se apropriar de outro jeito”, “SUS aprender no dia-a-dia, aprender com o usuário, o que o usuário precisa”, “temos que brigar pelo que é nosso”, “conhecer o espaço”, “é uma luta justa, toda luta justa vale a pena”, “ver a questão da saúde, é a primeira vez”, “defender a classe dos excluídos”, “soberania alimentar com qualidade, com biodiversidade, defesa do planeta”, “ouvimos falar desse novo movimento...”, “estamos aqui para nos somar, aprender”, “compartir”, “VER_SUS na veia”, “estou muito emocionada”, “a história se constrói, estamos construindo um momento histórico”, “trazer os diferentes para o encontro”, “é o que a gente sempre deseja, ouve falar, mas não vê acontecer”, “oportunidade de aprender”, “trazer isso para dentro da academia”, “o SUS é isso, não tem modo pronto”, “vida se faz na singularidade”, “SUS é isso, singular”, “que seja o primeiro de tantos outros”, “entender melhor sobre o SUS e as políticas que envolvem esse encontro”, “o SUS passa por todos nós e é importante conhecer mais desse movimento”, “vim aqui estar com vocês”, “a construção do SUS passa pelas nossas mãos”, “curiosidade de cada um, como funciona na base”, “a gente nunca sabe tudo”, “parece que a gente se conhecia há muito tempo”, “viemos buscar, observar, ver e aprender”, “o que poderia contribuir com o VER_SUS”, “o SUS está inserido na nossa vida acadêmica desde o princípio”, “vim aqui para conhecer o movimento e levar para o meu curso e minha universidade”, “ampliar conhecimento sobre o SUS”, “construímos sempre estudando”, “acredito nas relações”, “motivam novas ideias para o SUS”, dentre outras.

Após, Jorge Tadeu Senna, representante da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (ESP/RS), um dos disparadores e apoiadores do processo de Vivências no SUS no RS, comenta da aposta da ESP/RS neste processo e realiza dinâmica, na qual apresenta um cântico de sua autoria, intitulado: VIVER_SUS.
Na sequência, foram constituídas cinco rodas de conversa sobre o que temos a VER com o SUS, socializado no retorno ao Coletivo, conforme segue: todos usam o SUS; perpassa as consultas médicas; a mudança vem de nós; a mudança não ocorre de uma hora pra outra e espaços como o VER_SUS são construtores de mudança; melhorar a formação acadêmica para trabalhar no sistema público; participação da comunidade; participação ativa; a comunidade desconhece seus direitos; pensar globalmente e agir localmente; conhecimento para poder argumentar; SUS não é um sistema para pobre; ampliar o conhecimento sobre o sistema, tanto de profissionais como de usuários, para que esses atuem num processo de construção do SUS; como fazer: projetos de pesquisa e extensão levando á comunidade direitos e deveres do usuário; atentar para a forma de comunicação, bem como de empoderamento dos usuários, para que haja um entendimento de todas as partes; foram discutidas questões como apoio institucional; formação continuada; SUS na prática e SUS na teoria; interdisciplinaridade entre os profissionais que atuam no sistema; gestão de pessoas; gestor inserido no atendimento em saúde; importância de nos espaços trabalhar o conceito ampliado em saúde, que é muito mais que o SUS; ações dentro de uma comunidade podem ser vistas como de saúde, mesmo que essas ações não estejam diretamente ligadas á mesma, tais como por exemplo, a criação de um campo de futebol para crianças, cancha de bocha para idosos, enfim, todo local no qual a unidade de saúde esteja territorializada; pactuação com as escolas, para que elas possam ceder profissionais para realizar atividades de todos os tipos envolvendo grupos de saúde mental, terceira idade, e outros; vivencia no SUS na comunidade desde o início da formação; o SUS ensina a multi e a interdisciplinaridade; enquanto usuários e acadêmicos, temos a ver com o SUS quando a universidade articula-se com a sociedade prestando serviço para o uso da sociedade; enquanto acadêmicos, investir na formação voltada para a atenção básica; observar mudanças da sociedade para que o SUS possa oferecer atendimento a saúde que seja de acordo com as necessidades da população; foi mencionado sobre a super lotação do sistema; que modelo de saúde queremos – promoção, prevenção de saúde; nós temos tudo a ver com o SUS porque ele é nosso e para nós, a hierarquia médica superior ao usuário e não a serviço dele; o profissional da saúde deve saber fazer ligações entre as funções do hospital e na atenção básica; foi destacado também a necessidade de valorização dos trabalhadores de saúde; interferências quanto a gestão; formação e medicina cubana centrada na prevenção; acolhimento, referência e contra referência; burocracia para o acesso de profissionais formados fora do Brasil atuarem na rede; profissional médico insuficiente para atenção básica; excesso de tecnologia atrapalha; profissional farmacêutico na Unidade Básica de Saúde; SUS é necessário para a sobrevivência de toda a população, pois mesmo involuntariamente todos utilizam o SUS.

No turno da tarde, ocorreu relato de experiências quanto á formação em medicina de Cuba e dos movimentos sociais Indígena, de Pequenos Agricultores e Sem Terra na relação com as necessidades de saúde e sociais das macrorregiões presentes no evento, produção de saúde, cidadania e vida. Sobre o sistema de saúde Cubano, foi relatado por médicos e médicas com formação em Cuba e que atualmente atuam no Movimento Sem Terra, seguido do relato de Indígenas Kaingang de Tenente Portela, na fala da índia Brasília e seus filhos Noedi e Egídio Ribeiro de Freitas que atuam na área saúde na comunidade indígena, como Técnicos de Enfermagem. Acentuam a perspectiva de luta pela dignidade humana no acesso aos direitos fundamentais a vida e da inclusão da sabedoria indígena quanto a plantas medicinais no cuidado a saúde. Após, Plínio Simas, representante do Movimento da Via Campesina/Pequenos e Pequenas Agricultores/as relatou no que consiste o movimento e sua relação com a saúde, sendo este movimento um dos disparadores da discussão e trabalho na implantação do Hospital Público Regional, cem por cento SUS, público, em rede, com fortalecimento da atenção básica.

No turno da noite, Liane Beatriz Righi, apoiadora do processo de construção do VER_SUS desde 1998, fez um relato da história das vivencias no contexto nacional e suas pretensões quanto á formação na relação ensino-serviço-participação popular. Destacou que o VER_SUS é um ponto na rede, que aciona e é acionado por pontos de rede, efeitos de contágio.

Posteriormente o Coletivo discutiu sobre isso e apontou para qual seria o objetivo do VER_SUS, dentre eles, o viver coletivo, o exercício da coletividade, da auto e co-gestão na construção do VER_SUS, e a produção singular e coletiva para uma formação voltada para o SUS, em um movimento intenso de VIVER o SUS. O VER-SUS é uma vivência no SUS, a qual é protagonizada por estudantes e apoiadores para estudantes conhecerem e viverem o SUS, nos serviços, instâncias de controle social/participação popular, movimentos sociais, instituições e organizações sociais. A partir do conhecimento desta realidade aliada ao estudo e debate de autores/teorias, de forma crítico reflexiva, podem pensar e analisar as práticas e teorias que versam sobre e no SUS, em como o conceito, modelos e paradigmas de saúde que habitam o cenário do SUS e da sociedade brasileira, em tempos de globalização e mundialização, no contemporâneo. Neste momento, os/as estudantes não realizam ações/procedimentos nos locais da Vivência, como comumente ocorre em estágios curriculares, mas podem ressignificar o sentido de estar no mundo e da sua formação em contato com a realidade sanitária vigente no país. As Vivências no movimento de VER o SUS visam contribuir com a aprendizagem significativa de quem a realiza e do coletivo, bem como para produzir reflexões nos serviços de saúde, controle social e participação popular na saúde. Objetiva, ainda, contribuir para a formação de profissionais críticos e sensíveis às necessidades de saúde e sociais da população, para conhecer, viver, pensar e discutir avanços e desafios e fortalecer o SUS, como um sistema complexo, público e em rede. Também, intenta criar novas relações entre estudantes, gestores e trabalhadores da saúde, instituições de ensino e movimentos sociais, para efetivar os princípios do SUS da universalidade, equidade e integralidade em saúde, ao vivenciar a coletividade e aprofundar a discussão sobre trabalho em equipe, gestão, atenção, educação e controle social no Sistema.

Na data subseqüente, na primeira hora, discutiu-se sobre gênero, sob a condução das acadêmicas vinculadas ao Diretório Central dos Estudantes da UFSM, campus Santa Maria. Após, os Coletivos de cada local apresentaram o que conseguiram disparar a partir do encontro VER_SUS Construindo Redes em Porto Alegre. Coletivo de Ijuí, representado por Jânio Ottonelli e Obaldo Vargas comentaram que conversaram com alguns estudantes na Unijuí, que tem a parceria do Conselho Municipal de Saúde de Ijuí (COMUS), e que estarão contatando com a 17ª Coordenadoria Regional de Saúde e Diretório Central dos Estudantes (DCE). Além dos relatores, estão neste coletivo Tanise Dalla Rosa e o Cristiano Soares. 

Posteriormente, Lairton Martins relata do movimento em Santa Rosa quanto ao VER_SUS. Em Santa Rosa foi conversado com a Fundação Municipal de Saúde onde a presidente desta entidade firmou apoio ao movimento e garantiu que o município estará disponível para que versusianos/as realizem as vivências nas unidades de saúde. Dentre os produtos, está á conquista da vaga discente na CIES/14ª CRS e o apoio dos gestores de saúde desta região, sendo que este foi discutido na reunião do Colegiado Gestor da Região (COGERE). Também firmou-se parceria com os estudantes e coordenadores da Residência Multiprofissional em Saúde da Família Unijui/FUMSSAR. 

Na sequência, o movimento pró VER_SUS de Santa Maria é relatado pelo Alex Monaiar e Leonardo da Silva Soares, os quais comentaram que há tempos tinham vontade de realizar o mesmo, considerar as particularidades do local, que teria potencial transformador na cidade das pessoas que estudam em Santa Maria. Relatou da roda de conversa sobre o VER_SUS na ocupação da Reitoria e que o ‘espírito’ de mudança fomentou a estabelecer contato com o Grupo de Apoio aos Povos Indígenas - GAPIN, com o Movimento Nacional de Luta pela Moradia, ocupação Nova Santa Marta, Agentes Comunitários de Saúde, porta vozes da comunidade em saúde, contato com a Residência Multiprofissional em Saúde (coordenação e residentes), que foi conversado de se constituir uma UBS Escola no campus Santa Maria da UFSM, dentre outros aspectos.

Três de Maio, Deiwitty deixou relato que constituíram um coletivo de discussão em saúde, houve 17 pessoas interessadas, e estão no movimento de diálogo com a 14ª CRS para que estudante participe da CIES.

Santiago, relatou que através de contato com integrante do COSMUS surgiu o interesse de participar do encontro, e aprender sobre o VER_SUS; relataram a sua experiência em um grupo de pesquisa, enfatizando a união do grupo e o processo de grupalidade, identificando-se com a proposta.

Palmeira relatou que tudo começou após o encontro VER_SUS: Construindo Redes, que ocorreu na Escola de Saúde Pública,em Porto Alegre, em 22 de agosto, do qual participou Vanessa Fátima Schons. Após, retorno à Universidade foi partilhado com os colegas o vivido no evento, e desde então disparando algum contágio. Em conversa com os mesmos identificou-se a necessidade de gerar um encontro para falar mais sobre a proposta do VER_SUS, o qual contou com 20 estudantes de enfermagem e nutrição. Do primeiro ao segundo encontro. O segundo ocorreu com a presença de vários estudantes de Enfermagem, em torno de 20, no qual decidiu-se pela criação de um Coletivo, que passou a denominar-se, por escolha coletiva, COSMUS (Coletivo Social de Mudanças em Saúde), com o objetivo da realização do VER_SUS e não só, mas com fins de estudo e intervenção no social e produção de subjetividades, e assim foram acontecendo os demais. Nestes, identificou-se a necessidade e a função social de contagiar outras pessoas, Contaminar corações e mentes, e lançou-se no contato com as Instituições de Ensino para a realização de um encontro que congregasse estudantes, apoiadores, movimentos sociais, serviços, gestão, educadores, e participação popular, que culminou neste Encontro.

Cruz Alta relatou que apresentará o VER_SUS aos integrantes da CIES da 9ª CRS, a ser realizada em 10/10/11, sendo que anteriormente conversou com a facilitadora da participação de 2 estudantes no Seminário VER_SUS- Construindo redes e também, na mesma ocasião, com uma das integrantes da CIES sobre o movimento e,verbalmente, obteve apoio para o movimento. Há certa dificuldade na mobilização dos estudantes, pois estes alegam outras ocupações.

Na sequência, com a cartografia dos Coletivos de cada região/macrorregião e apresentação de agenda estratégica para realização do VER_SUS, se discutiu e pactuou o que segue:
  • ·      Compromisso compartilhado com a realização do VER_SUS, para formação de trabalhadores da área da saúde e afins com visão crítica da realidade, propositivos, disparadores de processos de subjetivação e mudanças em saúde, que primem pela justiça, solidariedade e dignidade das pessoas, no contágio/semeadura/construção de dispositivos de humanização em saúde, na criação de novas relações entre estudantes e processos de gestão, atenção, formação e participação social na saúde;
  • ·    Contato com a Comissão de Integração Ensino-Serviço que compreende a abrangência de cada coletivo para identificar se há estudantes como representante do movimento estudantil e começar ou dar continuidade aos diálogos com as CIES, bem como com a CIES Estadual;
  • ·     Contato com as instituições de ensino de graduação, sede de cada coletivo e outras, no raio de abrangência, bem como escolas formadoras de cursos Técnicos na área da saúde, para convidar a participar deste movimento pró-VER_SUS;
  • ·     Contato com os serviços de saúde e atores de movimentos e organizações sociais, com o mesmo intuito de alargar a roda e construir parcerias;
  • ·     Pactuado a participação de estudantes integrantes do Coletivo VIVER_SUS e apresentação do construído até o momento pelos estudantes no evento sobre o VER_SUS no município de Uruguaiana, em que se dispuseram integrantes do coletivo Santa Maria, Santiago e talvez de Palmeira das Missões, bem como ficou em aberto caso outros estudantes desejassem participar;
  • ·    Da mesma forma, participação na reunião da Comissão de Integração Ensino-Serviço no mês de outubro em Porto Alegre/RS, para a qual os coletivos ficaram de se organizar para participar;
  • ·        Encontro do Coletivo destas Macros regiões de saúde no evento nacional de Educação Permanente em Saúde, que no dia 10 de novembro, turno da manhã, será tematizado o VER_SUS;
  • ·         Roda de conversa com o movimento Levante da Juventude, no dia 11 de novembro/11, no turno da manhã em uma de suas ações na comunidade com adolescentes;
  • ·         Vivência na Terra Indígena, a ser organizada a participação, de forma articulada com estudantes do curso de Saúde Coletiva da UFRGS;
  • ·         Realização do II Encontro de Estudantes e Apoiadores das Macrorregiões de Saúde Centro oeste, Missioneira e Norte do Rio Grande do Sul na construção das Vivências e Estágios na realidade do SUS, em 3 e 4 de dezembro/11, para o que se dispôs espaço o coletivo de Santiago, Santa Maria, Ijuí, e Santo Ângelo já havia manifestado intencionalidade, mas não havia nenhum presente no evento;
  • ·         Educação á distância e presencial na constituição/formação de facilitadores e apoiadores da Vivência, com encontro presencial em 17 e 18 de dezembro/11;
  • ·         Realização do VER_SUS na primeira quinzena de janeiro/12 que culmine o encerramento no II Encontro Latino Americano de Saúde e participação Social de 24 a 29 de janeiro/12 em Porto Alegre/RS;
  • ·         Criação de um coletivo, sugestões de nome catalizadas no nominativo Coletivo VIVER_SUS, composto pelos participantes no evento, conforme anexo, que significa Coletivo de Vivências, Movimentos e Estágios na Realidade do SUS;
  • ·         Facilitação da comunicação deste Coletivo por meio da criação de uma lista de e.mails gmailgrupos;

Após estas pactuações de princípios, agenda, e estabelecido novas relações de afetos e afetação entre os estudantes, o Coletivo VIVER_SUS discutiu quanto a quem vai participar das Vivências, como vão ocorrer, qual período, tempo, locais, vagas, processo seletivo, entre outros.
  • ·         Quem vai participar: estudantes graduandos de todas as áreas, técnicos, pessoas da comunidade, estrangeiros, médicos/as com formação em Cuba; observado que quanto às áreas se garanta para todas, mas que se volte a discutir um determinado percentual para saúde, ao considerar as necessidades de saúde e sociais e do SUS, de modo a garantir a multidisciplinaridade, multiinstitucionalidade e a multiregionalidade;
  • ·         Será aberta Roda de Conversa sobre o VER_SUS no evento X Congresso Internacional de Saúde Mental e Direitos Humanos em Córdoba/Argentina, com vistas a contagiar outros/as estudantes brasileiros/as e estrangeiros/as;
  • ·          Período: de até 18 dias, primeira quinzena de janeiro/12, mais ou menos no período de 4 a 22 de janeiro/12; culminar no Fórum Social Temático, conforme datas supracitadas;
  • ·         Tempo: não menos que 10 dias de vivências no SUS;
  • ·         Local: desenho regional ou macrorregional, para contemplar a realidade de municípios de pequeno porte;
  • ·         Parceiros/as: cada coletivo se lançará na busca dos mesmos, sem perder a dimensão do Coletivo VIVER_SUS;
  • ·         Vagas: 25 a 30 vagas por Vivência;
  • ·         Processo seletivo: por cidade/Universidade/Escola Formadora, e os que já estão neste processo e não desejarem participar como vivencianos/as, podem ser facilitadores, constituir comissão de apoio local e regional; critérios para participar – foram amplamente discutido e chegou-se ao consenso da necessidade de realização de um processo educativo e após sorteio para que as pessoas não se sintam prejudicadas e nem excluídas, se sintam contagiadas a somar com o Coletivo VIVER_SUS, na auto e co-gestão do VER_SUS;
  • ·         Financiamento: não de empresas privadas; procurar apoio das CIES regionais, que no momento são 10, mas buscar parceria de outras CIES em que não há estudantes presentes; buscar apoio das Universidades, Escolas Formadoras, Centros e Diretórios Acadêmicos, Sindicatos, Movimentos Sociais, dentre outras;
  • ·         Necessidade de apoio estratégico e político para a realização das Vivências no território nacional, como política de Governo rumo à política de Estado para garantir de fato mudanças na educação, saúde e sociedade, quanto acesso e voltado para as reais necessidades de saúde e sociais da população brasileira.
  • ·         Facilitadores: que queira ser, que tenha algum acúmulo para operar esta função, que significa, que este foi o construído desde a deflagração das Vivências no RS e que, tenha disponibilidade para tal;
  • ·         Conteúdos: vários foram debatidos, mas é preciso retormar essa discussão. Dentre eles ficou pactuado começar o VER_SUS com formação política para o entendimento do contexto sócio-econômico-político-local-regional-global em que se está inserido, a emergência do direito a saúde, paradigmas, modelos, conceito de saúde;
  • ·         Intervenção: foi discutido que não se assemelha a estágios extracurriculares e que a própria presença de estudantes em determinado local já produz interferências, perturbação, intervenção;
  • ·         Foi sugerido investir em dinâmicas interativas, afetivas, sensitivas e místicas que vai facilitando o entrosamento no ‘entre’, entre estudantes e apoiadores e firmando o compromisso com a vida em sua dimensão singular e coletiva, de autonomia, protagonismo e cidadania.

O I Encontro encerrou-se com avaliação, incorporação de sugestões dos presentes para o próximo Encontro, o reconhecimento de que o Encontro e o VER_SUS empoderam os sujeitos para ampliar e contagiar. Após foi realizado um intenso e afetivo abraço coletivo, ao som da música de Mercedes Sosa, ‘Solo pido a Dios’, que se transpõe ao Coletivo VIVER_SUS: “só pedimos a Deus ‘que a dor não nos seja indiferente, que a morte não nos encontre um dia, solitários, sem termos feito o suficiente, o que queríamos; que a injustiça e a guerra não nos sejam indiferentes, são monstros grandes que pisam forte a fome e inocência de muita gente; que a mentira não nos seja indiferente, que quando um só um traidor tem mais poder que um povo, que não nos esqueçamos disso facilmente, que o futuro não nos seja indiferente’, há tanta vida e há tanta gente!’’ A construção do SUS e do VER_SUS passa por nós e por isso temos que VER o SUS, temos a VER com o SUS. Sujeitos singulares e coletivos, que podem fazer juntos uma nova história, construir-se e construir a história.

...DISCUTIR, CONSTRUIR,

PENSAR, CONTAGIAR,

VIVER O SUS...

‘VER_SUS É O MOVIMENTO DO SUS!’



Palmeira das Missões, RS, 08 e 09 de outubro de 2011.

Assina: Coletivo VIVER_SUS!

I Encontro de Estudantes.....

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Contatos e mais contatos, CONTÁGIO....

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Roda de Conversa em Santa Maria, na ocupação da Reitoria....!

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Aposta na Co-Gestão e futura Gestão do CESNORS/UFSM...COSMUS na luta!

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Reunião COSMUS

A galera aqui faz acontecer independente do lugar!
Desde o começo do Coletivo, utilizamos a Praça Vila Velha e a casa da profª Liamara Ubessi como pontos de encontro e reuniões

na praça, é a galera discutindo SUS independente do lugar!
Após o I Encontro de Macro-Regiões do VER-SUS, o Sindicato dos/as Pequenos/as Agricultores/as Palmeira das Missões-RS nos cedeu um espaço para nossas reuniões.


Relatório Carta de Palmeira das Missões



I Encontro de Estudantes e Apoiadores das Macrorregiões de Saúde Centro Oeste, Missioneira e Norte do Rio Grande do Sul na construção das Vivências e Estágios na realidade do SUS


Ocorreu nos dias 8 e 9 de setembro, em Palmeira das Missões o I Encontro de Macro-Regiões do VER-SUS. Após conversas  com diversos Coletivos, decidimos pela necessidade de gerar um encontro de estudantes e apoiadores de instituições de ensino, CIES, Conselhos de Saúde e demais, situadas/os no território das Macrorregiões de saúde Missioneira, Norte e Centro Oeste,
O encontro foi realizado no Campus da UFSM/CESNORS onde houve intensa convivência e trabalho na construção dos Estágios de Vivência.o I Encontro de Estudantes e Apoiadores das Macrorregiões de Saúde Centro Oeste, Missioneira e Norte do Rio Grande do Sul na construção das Vivências e Estágios na realidade do SUS contou com a participação de dezoito municípios – Cruz Alta, Horizontina, Ibirubá, Ijuí, Jóia, Júlio de Castilhos Palmeira das Missões, Pontão, Porto Alegre, Ronda Alta, Santa Maria, Santa Bárbara do Sul, Santa Maria, Santiago, Santo Ângelo, Tenente Portela, Três de Maio, dentre outras, algumas destas sede de Universidades, Organizações, Movimentos Sociais de vinculação de estudantes e apoiadores, quais são: Centro de Educação Superior Norte/Universidade Federal de Santa Maria, campus Palmeira das Missões, Universidade Federal de Santa Maria, campus Santa Maria, Universidade Regional Integrada - URI, campus Santiago, Sociedade Educativa de Três de Maio - SETREM, campus Três de Maio, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, campus Ijuí e campus Santa Rosa, Universidade de Cruz alta – UNICRUZ, campus Cruz Alta, Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa – FUMSSAR, Santa Rosa/RS, 15ª Coordenadoria Regional de Saúde/Comissão de Integração Ensino-Serviço, 19ª Coordenadoria Regional e Saúde, Movimento Sem Terra, Movimento Pequenos/as Agricultores/as, Movimento Indígena, Movimento da Luta Antimanicomial, Movimento Levante da Juventude. Estes municípios, local de residência dos participantes e sede de organizações e movimentos compreendem a área de abrangência de nove regiões de saúde – 1ª (Porto Alegre); 4ª (Santa Maria); 6ª (Passo Fundo); 9ª (Cruz Alta); 12ª (Santo Ângelo); 14ª (Santa Rosa);  15ª (Palmeia das Missões); 17ª (Ijuí); 19ª (Frederico Wespthalen), correspondentes a quatro macrorregiões de saúde – Centro Oeste, Metropolitana, Missioneira e Norte. Os participantes realizam ou realizaram formação nas seguintes áreas da saúde e afins: enfermagem, psicologia, terapia ocupacional, nutrição, história, filosofia, odontologia, medicina, fisioterapia, pedagogia e administração.
I Encontro realizado na UFSM/CESNORS
Intensa discussão
Galera do COSMUS
TODOS POR UM SUS MELHOR!

Construção do COSMUS

A Constituição do COSMUS deu-se origem no Encontro Construindo Redes que ocorreu na capital Porto Alegre onde nossa colega Vanessa F. Schons, estudante de Enfermagem e componente do DA participou. Ela trouxe a ideia do VER-SUS a Palmeira e nos contagiou. A partir do encontro em POA, houve roda de conversa no CESNORS/UFSM onde diversos estudantes se interessaram. Os estudantes tiveram o apoio incondicional das Professoras Liamara Ubessi e Liane Beatriz Righi que nos estimularam a correr atras e fazer com que o COSMUS criasse força no estado e tivesse seu espaço.
Galera marcando presença em POA

COSMUS se apresentando

Olá galera!
Somos do Coletivo Social de Mudanças em Saúde da Universidade Federal de Santa Maria/ CESNORS Palmeira das Missões-RS
Essa coletivo deu-se origem a partir da volta do VER-SUS,Vivencias e Estágios na Realidade do SUS, no Rio Grande do Sul. Um coletivo feito por estudantes que querem ter a oportunidade de vivenciar conquistas e desafios inerentes a um sistema amplo e complexo como o SUS e aprofundar a discussão sobre o trabalho em equipe, a gestão, a atenção, a educação e o controle social no Sistema, configurado em distintas formas de operar nas diversas regiões do estado do RS e quem sabe no Brasil
Somos futuros profissionais que pretendem fazer a diferença após a formação e mostrar que o SUS é indispensavel tanto na vida dos profissionais que trabalham nele, e para os brasileiros, todos os brasileiros que utilizam o SUS diariamente

Sejam bem vindos ao nosso blog!
AbraSUS
Cosmus